Equação
do nascimento do Superego
[
EO - E/O – EØ ] = (SØ)
...É conhecido da Psicanálise o SUPEREGO. Este se desenvolve a partir
do Ego, quando primariamente, na
busca para se libertar do primeiro objeto (mãe), que para o ser nessa fase, é
sua única forma de satisfação (gozo), uma vez rompendo, retornará ao mesmo
sujeitando-se a essa mudança...
Na Psicossíntese
a equação que representa o nascimento do Superego tem os seguintes componentes:
[ EO - E/O – EØ ] = (SØ), “E” = EU a criança, “O” = OBJETO a mãe, “EO” = EU OBJETO, mãe e filho. [EO apenas um - E/O distanciando do objeto -
EØ rompendo com o objeto]. Com o rompimento do EU com o OBJETO nasce o Superego = SØ, que é representado na equação por
um “O” cortado.
Ao
Romper com o objeto o EU tenta se
libertar para ter autonomia o que não se concretiza e surge a confusão no EU, ou seja, Ego da criança que terá a necessidade de se sentir amparada por
qualquer outro objeto. Exemplo: babá, pai, irmãos, parentes e até o primeiro
objeto a “mãe”. Essa fase se dá
entre os 2 a
4 anos de idade em particular na fase anal, esse conflito dá uma dimensão do
que a criança sente na perda do objeto e com a elaboração do luto, falsamente é
obrigado a se aliar ao mesmo ou outro objeto para ter o seu Ego em segurança. Destarte, se notará o superego formado,
pois para a criança a mãe (1º
objeto) já não é mais ele, pois no seu entendimento mãe e filho são a mesma
coisa, isso faz com que, ele possa se perceber fora dela e sendo outro. Para a
criança, isso é assustador e a partir de então ele fusiona-se com o objeto
(mãe). Dessa maneira, bem como as outras instâncias o (SØ) também tem níveis e ao alcançar a fase adulta o (SØ) exerce sua função com mais força, tendo a capacidade de
avaliar, observar e julgar a partir dos seus próprios critérios. Sabemos
que construir algo sólido em cima de lastros falsos é uma atitude infantil.
Portanto como estamos falando de criança, podemos admitir tal atitude. E
devemos observar que o sofrimento deste conflito é tão doloroso que acredito eu
ser ai a raiz da psicose. Todos nós somos psicóticos e neuróticos em tese,
sendo necessário um fator para desencadear a psicose. [E + (SØ) + (NA+O) +id].
Também nas equações a Psicossíntese Estrutural e Topográfica
agrega o (NA+O) que são os Núcleos
de Apoio + Objeto, que se referem a tudo aquilo que devotamos apego e que, se
por ventura do indivíduo for tirado inevitavelmente elaborará muito sofrimento
(luto).
A Psicossíntese embora tenha um aspecto implexo é
um método de abordagem simples: [ E + (NA+O)
+ (SØ) + id ] = [ E + (SØ) + (NA+O) + id ] = [E + (SØ) + id]. Estas são algumas das fórmulas em que a Psicossíntese
apresenta os estados mentais do sujeito, sendo [ E + NAE ] soma do Ego (Eu) com Núcleo de Autoestima, o
objetivo termo da mesma.
*Por Jorge L Oliveira
Estrutura da personalidade
O id, o Ego (E) e o Superego (SØ), os três componentes
básicos da vida psíquica humana. O id é a instância completamente
inconsciente; o Ego, a instância
consciente; e o superego possui aspectos inconscientes e aspectos conscientes. O
id é a parte mais primitiva da
personalidade, o sistema original com o qual o recém-nascido já nasce. Ele é formado
por instintos, impulsos orgânicos e regido pelo prazer. Contém tudo o que é
herdado dos pais, que se acha presente no indivíduo desde o nascimento, ou
seja, aquilo que está presente na constituição do ser da pessoa. O id é um componente fundamental da
estrutura da personalidade. É a estrutura original, básica e mais central da
personalidade. As outras estruturas se desenvolvem a partir dele. Ele próprio é
amorfo, caótico, e desorganizado; é o reservatório de energia de toda a
personalidade. O id em si mesmo é
cego. Os seus conteúdos são quase todos inconscientes, incluem configurações
mentais que nunca foram conscientes, como também o material que foi considerado
inaceitável pela consciência. Estes materiais esquecidos conservam a mesma
quantidade de energia.
Outra estrutura
existente na perspectiva freudiana é o Ego.
Ele começa a se desenvolver logo após o nascimento, quando o bebê inicia sua
interação com o seu ambiente. O Ego busca
o prazer em contato com a realidade. É a parte do aparelho psíquico que se
desenvolve a partir do id, para
atender e aplacar suas exigências. Tem como tarefa garantir a saúde, segurança
e sanidade da personalidade. A sua função é enfrentar a necessidade de reduzir
a tensão e aumentar o prazer. Busca controlar ou regular os impulsos do id, de modo que o indivíduo possa
buscar soluções menos imediatas e mais realistas.
A terceira parte da
estrutura da personalidade é o Superego,
que representa o aspecto moral dos seres humanos; o seu desenvolvimento ocorre
quando os pais, ou outros adultos, transmitem os valores e as normas da sociedade
para a criança. O Superego é a
última parte da personalidade e se desenvolve a partir do Ego. Atua como juiz censor dizendo para o Ego o que é certo e o que é errado sobre as atividades mentais e
pensamentos do Ego. É o depósito dos
códigos morais, modelos de conduta e dos construtos que constituem as inibições
da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de
ideais. O Superego é o
processo que a criança faz de identificação com a figura paterna. Ele é
construído a partir do superego dos pais. É o veículo da tradição e de todos os
duradouros julgamentos de valores que se transmitiriam de geração em geração.
O id, o Ego e o Euperego
constituem o modelo estrutural da personalidade segundo Freud, e pode-se dizer
que representam à impulsividade, a racionalidade e a moralidade,
respectivamente. No entanto, é importante lembrar que são simplesmente
conceitos.
Freud, quando propôs
esta divisão da estrutura da personalidade deu um passo à frente na história da Psicologia. Com a criação da Psicanálise ele muito colaborou com a medicina e
para o tratamento de diversas doenças mentais. No início, recebeu críticas,
mas, ao longo do tempo conseguiu muitos adeptos.
Contudo, nota-se que
a contribuição freudiana é incalculável quando se trata do avanço do
pensamento. Como a psicologia era incapaz de lidar com algumas questões
relativas à mente humana, a Psicanálise abriu novas perspectivas e encontrou
novas respostas para o entendimento da consciência humana. Mesmo assim, o homem
sente anseios por desvendar este "mistério" que ele próprio
desconhece que é a sua própria consciência.
Referência Bibliográfica:
FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo:
Harbra, 1986.
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